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  • Ouvimos muitas opiniões sobre o uso de drogas, dentre as quais o crack é considerado uma das mais letais. Mas afinal, o que leva uma pessoa a usar crack?

    Há quem diga que o crack “cozinha” o cérebro das pessoas e que esse é um caminho sem volta. Isso é propagado especialmente devido ao uso da droga nas ruas das grandes cidades, em pontos conhecidos como “cracolândias”.

    De fato, o crack é uma das drogas mais viciantes que existe. No entanto, é possível contornar o vício e aprender a conviver com ele controlado.

    Antes de mais nada, é importante entender o mecanismo da droga e os motivos que fazem com que ela tenha adquirido o status de mais maléfica entre as piores drogas. Continue com a leitura e saiba mais sobre o assunto.

    Primeiramente, o que é o crack?

    O crack é uma droga com altíssimo potencial de dependência. Ele é fabricado a partir da pasta de cocaína, mas outros produtos químicos são adicionados para aumentar o rendimento e torna-la mais barata.

    O grau de impureza desse tipo de droga torna os seus efeitos no organismo ainda mais prejudiciais. Quem usa crack costuma ter ferimentos na boca, nas mãos e um comprometimento avançado no sistema respiratório.

    O consumo do crack é realizado em cachimbos pois é preciso elevar a substância à altas temperaturas para que possa ser inalada. O nome crack vem justamente dos estalos que ocorrem durante esse processo, quando as pedras entram em combustão.

    O que leva uma pessoa a usar crack?

    Na maioria das vezes, o que leva uma pessoa a usar crack é o seu preço mais acessível. Uma pedra costuma ser vendida nas ruas por cerca de 5 reais, tornando-se barata para quem não tem condições financeiras de arcar com a cocaína ou a heroína, as quais são drogas mais elitizadas.

    Mesmo assim, não podemos nos enganar que esse seja um psicotrópico utilizado somente pela camada mais empobrecida da população. Há pessoas de diferentes faixas etárias e de renda que também podem ser tragadas para o vício com o uso de crack.

    Seu efeito no organismo é muito intenso e, em contrapartida, passa rapidamente. Isso faz com que a pessoa continue utilizando a droga com mais frequência na ânsia de tentar repetir a mesma sensação que teve da primeira vez que a consumiu.

    Além do mais, vale ressaltar que o crack vicia mais do que a cocaína. Embora as duas drogas tenham o mesmo princípio ativo, o potencial de dependência química que o crack tem é pelo menos duas vezes maior.

    Os resultados também costumam ser mais rápidos. Os pulmões têm uma superfície repleta de micro vasos que, em menos de 30 segundos, são ativados e fazem com que a substância chegue até o cérebro.

    Quais são os danos do crack no organismo?

    Os sistemas respiratório e nervoso central são os primeiros a serem atingidos ao usar crack. Em questão de segundos, a pessoa sente uma imensa euforia, bem estar e prazer. Os relatos dos dependentes químicos dessa substância são de excitação, hiperatividade e sensação de invencibilidade, como se fossem super heróis.

    No entanto, a fissura pela droga leva a quadros de paranoia. Não é à toa que um dos apelidos utilizados para se referir aos usuários de crack é justamente “nóia”.

    Não há glamour nenhum no uso dessa ou de qualquer outra droga. O crack leva a óbito milhares de brasileiros todos os anos.

    Diversos órgãos são afetados direta e indiretamente. Algumas das lesões, inclusive, são irreversíveis.

    Isso sem falar na perda da dignidade humana. Uma pessoa que está em crise de abstinência pode se colocar nas situações mais degradantes, perdendo a própria dignidade e tornando-se uma escrava das pedras de crack.

    Vício em crack: tem cura ou é um caminho sem volta?

    Nenhuma dependência química, nem mesmo o alcoolismo, tem cura definitiva. O viciado precisa ser tratado para manter a doença sob controle, mas ele precisa aprender a conviver com ela, assim como as outras pessoas à sua volta.

    Para muitas pessoas, usar crack pode sim ser um caminho sem volta. Mas há uma luz no fim do túnel para aqueles que tiverem dispostos a se tratar.

    Além disso, também há outras medidas que podem ser tomadas em casos extremos. A remoção involuntária ou compulsória do paciente já é uma realidade prevista em lei caso ele esteja representando um perigo para si mesmo ou para terceiros.

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